Independente do tipo da cerveja, é importante que o copo seja, ante de tudo, incolor e transparente. Só assim é possível observar a coloração e a formação de espuma da bebida.
O seu formato também faz a diferença de acordo com o tipo da cerveja e, se bem escolhido, tende a potencializar suas características. “Não é um detalhe cosmético, faz uma enorme diferença. Do mesmo jeito que existem taças adequadas para cada vinho, com a cerveja ocorre o mesmo”, explica Cássio. Apesar de existirem modelos ideais para cada rótulo – não à toa as marcas desenvolvem e vendem tipos apropriados para seus produtos – algumas regras gerais podem ser seguidas:
– cervejas leves podem ser bebidas em copos tipo tulipa ou em taças com “pezinho” — ele impede que o calor da mão esquente o líquido.
– os tipos mais aromáticos devem ser degustados em copos com um bojo largo, que favorecem o desenvolvimento dos aromas.
– os rótulos weiss têm alta carbonatação, grande formação de espuma e um fermento que fica no fundo da garrafa e que deve ser misturado à cerveja. Por isso, ser faz necessário usar um daqueles copos mais compridos e mais largos no topo, que comportam 500 mililitros, chamados de weizen.
– os populares copos americanos são bastante úteis para beber cervejas leves bem geladas. Por ser pequeno, o consumo do líquido é rápido e não dá tempo da bebida esquentar, mesmo com o calor das mãos.
– as de tipo champenoise, feitas com um método de fermentação semelhante ao do champanhe, devem ser bebidas nas taças indicadas para esta bebida, do tipo flûte.